Imagens diversas sobre os ILLUMINATI e sua Nova Ordem Mundial

Tudo o que for publicado neste canal, será que a mídia controlada pelos malditos sionistas não mostra. Não seremos intimidados por niguém e publicaremos sempre a verdade....

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quinta-feira, 31 de março de 2016

ONU DÁ 'PUXÃO DE ORELHA' EM DILMA E PEDE QUE GOVERNO NÃO OBSTRUA JUSTIÇA

Entidade não fazia apelo a governantes brasileiros há mais de dez anos.

Governo brasileiro entra na mira da ONU

Pela primeira vez, em mais de uma década, a Organização das Nações Unidas (ONU)decidiu se pronunciar sobre o que acontece no Brasil. Desde que entrou na liderança da instituição, o secretário-geral Ban Ki Moon nunca tinha feito qualquer apelo direto aos governantes brasileiros. Sem citar Dilma, ele no entanto, acabou puxando a orelha deRousseff, pedindo que o governo não obstrua ou crie artimanhas para que possa obstruir o trabalho da justiça. Recentemente, o juiz federal Sérgio Moro disse que Luiz Inácio Lula da Silva tentou atrapalhar as investigações da Lava Jato e que ao que tudo indica, ele já saberia das interceptações telefônicas autorizadas legalmente. 

Ban Ki Moon lembrou que o Brasil é um país com grande importância no cenário internacional, que a crise por enquanto é um problema nacional, mas que se continuar a crescer pode prejudicar diversos outros países e que isso acaba virando uma preocupação social para a Organização mais importante internacionalmente. A declaração do Secretário-Geral da ONU foi dada em um pronunciamento realizado em Genebra. 

É o primeiro apelo do coreano para que haja uma cooperação entre os poderes no Brasil desde que ele entrou no poder. A atitude é vista como raríssima na entidade. Ban Ki Moon pediu uma solução harmoniosa para o caso. Ele disse que isso é um desafio para os brasileiros, mas que sabendo do retrospecto histórico do país, isso conseguirá ser superado por todos. 

O recado também é dado à oposição, já que a entidade pede a colaboração de todos os partidos políticos para passar por essa fase. A colaboração do poder judiciário também foi solicitada pela ONU nas investigações se supostos atos de corrupção em alto nível. A entidade falava, entre meias palavras, do juiz federal Sérgio Moro e da investigação da Lava Jato, que já chegou até ao ex-presidente da república Lula. A Organização pediu que a justiça seja feita, mas com "escrúpulos" e dentro do que é estabelecido no direito brasileiro e internacional, evitando que um julgamento ocorra meramente por opiniões políticas.


FONTE:

STJ desengaveta investigação do rombo na Petrobras sob FHC. Terá punição?

Caso guarda semelhanças com o episódio que livrou a cara do banqueiro Salvatore Caciolla. em 1999: operação cambial lesiva ao erário para "comprar" prejuízos de empresas privadas com dinheiro público


Em seu livro, FHC revelou que durante seu governo teve conhecimento de que havia corrupção na Petrobras

Recentemente, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) revelou em livro escrito por ele que durante seu governo – mais precisamente 18 anos antes da deflagração da primeira fase da Lava Jato – teve conhecimento de que a Petrobras era palco de um escândalo de corrupção.

No último 18 de março, eis que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) resolveu mexer nessa história determinando a realização de uma perícia, pela Petrobras, em contrato firmado entre a estatal e a corporação ibero-argentina Repsol YPF em 2001, no segundo mandato do tucano.

A ordem do STJ é resultado de ação civil pública ajuizada por petroleiros ainda naquele ano contra o ex-presidente do Conselho de Administração da Petrobras à época, o ex-parlamentar do PFL, atual DEM e ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), José Jorge Vasconcelos Lima. A ação denunciava outras 18 pessoas e mais quatro empresas. O processo indica que o negócio, uma troca de ativos, resultou num prejuízo de US$ 2,3 bilhões à petrolífera brasileira.

Tudo começou em 7 de março de 2002, dia em que o jornal O Estado de S.Paulo noticiava "Subsidiária da Petrobras na Argentina tem prejuízo de R$ 790 milhões". Da notícia tratada com discrição (e inexplicavelmente escondida no caderno "Cidades") extraímos as informações e complementamos: ´pouco tempo antes, em dezembro de 2001, a Argentina estava quebrada, implantando o chamado "curralito", ou seja, o confisco da poupança e depósitos bancários, semelhante ao Plano Collor no Brasil.

Nem precisa desenhar que quem estava com investimentos na Argentina queria sair. Caso da Repsol, que não tinha perspectivas de obter retorno lucrativo na refinaria de Bahia Blanca. E quem não estava com dinheiro investido lá nem pensava em entrar. Menos a diretoria tucana da Petrobras, naquele governo FHC/PSDB.

No mesmo mês de dezembro de 2001, os tucanos fecharam o negócio da troca da refinaria e postos na Argentina da Repsol por parte da Refap (Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul) e postos no Brasil, no mesmo pacote.

Um presentão de mãe para filho aos espanhóis donos da Repsol.

Menos de um mês depois, em janeiro de 2002, a Petrobras já contabilizava o prejuízo na refinaria Argentina de R$ 790 milhões em dinheiro da época, pela desvalorização do peso frente ao dólar (coisa que era mais do que prevista e anunciada).

O peso argentino valia US$ 1,15 em dezembro de 2001 e disparou para US$ 1,95 em janeiro de 2002. Corrigindo o valor do prejuízo da Petrobras de apenas um mês na Argentina para valores de hoje, a cifra ultrapassa os R$ 2 bilhões (pelo IGP-M). O prejuízo total das perdas do patrimônio cedido no Brasil pode chegar a bem mais do que isso.

A Repsol se deu bem em cima dos cofres públicos da Petrobras, quando era administrada pelos tucanos. A REFAP deu lucro líquido de R$ 190 milhões em 2001, repartido com os espanhóis.

Detalhe curioso: a troca da refinaria foi fechada três dias antes do então presidente da Petrobras, Henri Phillipe Reischstul, escolhido por FHC, deixar o cargo.

Qual a diferença deste caso com o caso Cacciolla, de 1999? Em ambos, uma operação cambial lesiva ao erário ajudou empresas "amigas" a se livrarem de rombos e prejuízos. No caso Cacciolla foi o Banco Central que "comprou" o rombo com dinheiro público. No da Repsol foi a Petrobras que "comprou" o prejuízo anunciado da Repsol.

Durante os dois governos do tucano Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), o Ministério de Minas e Energia serviu para o loteamento político, sendo ocupado por indicados do então PFL (atual DEM). Em julho de 2001, o próprio FHC culpou a má gestão pelo apagão energético. Na presença de José Jorge, titular da pasta na época, disse que "seria muito melhor" se tivesse havido um "gerenciamento mais adequado".

José Jorge e seus dois antecessores – Rodolpho Tourinho e Raimundo Brito – foram indicados pelo PFL. Tourinho foi demitido da pasta no começo de 2001, após desentendimentos de FHC com Antonio Carlos Magalhães, responsável por sua indicação. Brito também fora indicado por ACM . José Jorge assumiu e retirou aliados de ACM. O grupo chamado de "PFL do B", de Jorge Bornhausen, ganhou espaço. Só após o anúncio da crise energética é que FHC criou um "ministério do apagão" chefiado por um técnico – Pedro Parente.

Também foi o PFL/DEM quem escolheu o senador José Jorge (PE) para ser vice na chapa do candidato do PSDB à Presidência da República em 2006, Geraldo Alckmin.

Resta saber se haverá investigação séria sobre o caso e se, apuradas as responsabilidades, se fará justiça.
 
 
 
FONTE:

APOIADORA DE DILMA, LETÍCIA SABATELLA RECEBEU R$ 1,5 MILHÃO ATRAVÉS DA LEI ROUANET

Valor foi usado para atriz virar cantora. Nesta quinta-feira, 31, ela mais uma vez apareceu ao lado de Dilma.

Letícia Sabatella captou R$ 1,5 milhão

Uma das maiores defensoras do governo da presidente Dilma Rousseff é a atriz Letícia Sabatella, que tem um longa relação de trabalhos com a Rede Globo, acusada de ser líder no golpe midiático contra Dilma pelos petistas. Nesta quinta-feira, 31, ela fez um discurso em Brasília defendendo a líder do Partido dos Trabalhadores, o PT. Não é a primeira vez que Letícia tece elogios à presidente e critica quem pede o seu impeachment. Ela já chegou a opinar até chamando de "maquiavélico" quem pede o impedimento de Dilma. De forma autorizada, Sabatella tem uma relação realmente positiva com o governo.

Ela foi uma das artistas autorizadas a captar dinheiro através da chamada 'Lei Rouanet', que incentiva produtores culturais. Em 2011, por exemplo, de acordo com o colunista Alcemo Gois, do jornal 'O Globo', Letícia conseguiu a autorização paga pegar R$ 1,5 milhão de empresas, que deixam de pagar o valor em forma de importo para o próprio governo federal. Conseguir passar pelos critérios da lei não é fácil e o apoio de Letícia tem sido muito criticado. Na época, segundo a atriz, o dinheiro foi para ela trilhar uma carreira solo como cantora. 

No discurso desta quinta, Letícia não achou oportuno falar sobre o benefício que recebeu do governo. Ela mostrou-se uma completa aliada de Dilma, que falou sobre as pedaladas fiscais, que de acordo com o processo de impeachment seria o seu principal crime cometido no governo. De acordo com a presidente, dar dinheiro para programas sociais como o 'Bolsa Família' não pode ser visto como ato criminoso e que pedido de seu impedimento sem crime é golpe. Ou seja, ela apenas repetiu os argumentos que tem dito nos últimos dias. 

Ainda nesta quinta, o Ministro da Fazenda Nelson Barbosa esteve na comissão do Impeachment no Congresso Nacional. Ele voltou a dizer que Dilma realmente não teria cometido nenhuma irregularidade e que apenas a verba de um setor foi deslocada para outro que tinha mais necessidades financeiras. Enquanto isso, diversos veículos internacionais pedem a renúncia de Rousseff.


FONTE:

Manifestantes PRÓ PT, na maioria ganhando kits (marmita, água e bandeira) para ato , vão às ruas contra o impeachment e pela SUPOSTA democracia em todo o Brasil

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Grupos contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff realizam nesta quinta-feira (31) manifestações pela democracia em todas as regiões do país.

Os atos são organizados pelos grupos Frente Brasil Popular e Frente Povo Sem Medo, além da convacação do próprio Partido dos Trabalhadores (PT). 

“A democracia do nosso país está em risco. O Brasil tem sido palco de perigosas investidas com a tentativa golpista de interromper o governo da presidenta Dilma”, diz a descrição do evento na página do facebook. 

Os atos foram marcados nesta data (31 de março) para coincidir com os 52 anos do golpe militar de 1964. O evento foi intitulado "Dia Nacional de Luta pela Democracia e Contra o Golpe" e parte dos movimentos também usa o termo "Jornada Nacional pela Democracia".

Em algumas regiões do país, a movimentação dos manifestantes começou bem cedo. As ruas das cidade de Garanhuns, em Pernambuco, foram tomadas já na manhã desta quinta-feira. 

Além do protesto contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff, os grupos que irão hoje às ruas se posicionam contra o ajuste fiscal e contra a reforma da previdência. 

“Não aceitamos também o ajuste fiscal e a proposta da reforma da previdência, que fere os direitos dos trabalhadores/as. Queremos mais direitos e outra política econômica, para que possamos retomar os avanços e dar cada vez mais chances do povo brasileiro sonhar e ter esperança”, afirma o grupo Frente Brasil Popular.

Além disso, algumas manifestações foram convocadas no exterior, com protestos ‘contra o golpe’ marcados em cidades como Londres, Buenos Aires, Nova Iorque, Paris, entre outras. 
 
 

Marmita, água e bandeira. Manifestantes ganham kit para ato pró-Dilma 
 

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
Marmita, água e bandeira. Manifestantes ganham kit para ato pró-Dilma

Mais de 100 ônibus com caravanas vindas de várias partes do país já chegaram ao estacionamento do estádio Mané Garrincha, onde será a concentração da Marcha em Defesa da Democracia. Forças de segurança estão em alerta máximo

Com a tarefa de levar às ruas da capital do país pelo menos 100 mil pessoas nesta quinta-feira (31/3), mesmo número registrado no protesto contra o governo Dilma Rousseff no último dia 13, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o PT e entidades que representam os movimentos sociais investiram pesado. Bandeiras, garrafas de água, bonés e quentinhas estão sendo distribuídas aos manifestantes que vão participar da Marcha Nacional a Favor da Democracia, prevista para começar às 14h. No estacionamento do estádio Mané Garrincha, onde está marcada a concentração, mais de 100 ônibus vindos de vários lugares do país já chegaram.
 
Em barracas montadas, trabalhadores distribuem o kit-manifestação: água e bandeiras. Em caminhões, as marmitas são entregues de graça aos manifestantes. Alguns admitem que receberam R$ 30 a título de “ajuda de custo” para vir a Brasília. Enquanto as quentinhas eram distribuídas para alguns, outros usavam o gramado para assar frango e carne. “Nós fizemos uma vaquinha e estamos aqui para apoiar o governo da Dilma”, garantiu um grupo que veio da Bahia.

Um dos organizadores destacou que a distribuição de bandeiras e água é comum. Para ele, o importante é que as pessoas estão participando espontaneamente. É o caso de Sérgio Borges, 33 anos, que veio de Campo dos Goytacazes (RJ) para participar do ato. “Nossa manifestação é a favor da democracia e contra a tentativa de golpe articulada por um setor que não aceita a derrota nas urnas nas eleições de 2014. Admito que o governo precisa rever algumas políticas, mas a democracia deve ser respeitada em primeiro lugar”, afirma.

Já o estudante Iago Nunes, 20 anos, saiu de Uberlândia e enfrentou dez horas de viagem para fazer parte do protesto desta quinta (31). Ele afirma que o tempo no ônibus, no entanto, não diminuiu sua vontade de estar presente no ato: “Discutir política pela internet não é ser um cidadão político. Viemos mostrar que somos politizados e que a mudança não deve ser apenas no governo mas também na população”.

Segurança
A manifestação terá reforço na segurança. Também haverá alterações de trânsito na área central do Plano Piloto. O Centro Integrado de Comando e Controle Regional, da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social do DF, monitorará a movimentação do protesto em tempo real.

A marcha promovida pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) está prevista para começar às 17h, saindo do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha em direção ao Congresso Nacional. O término deverá ser às 22h30.

A Polícia Militar reforçará o policiamento a pé e contará com o apoio das unidades especializadas Rotam, BPCães, RPMon (Cavalaria), BPChoque e Bavop (helicópteros). De acordo com a corporação, o efetivo está aquartelado e os policiais que trabalham na área administrativa estão com fardas para atuação na rua, em caso de necessidade. A partir das 14h, na Via N1, na altura do Congresso Nacional, será posicionado o Comando Móvel da PM. A Polícia Civil reforçará o atendimento na 5ª DP.

Trânsito
O Eixo Monumental fechará a partir das 17h. Próximo à Funarte, o trânsitoserá desviado da Via S1 para a Via S2. Também estará interditado o acesso ao Eixo Monumental pela W3 Sul, que será ligado diretamente à W3 Norte. Para quem vai do Eixão Sul à Rodoviária do Plano Piloto, haverá desvio para o Buraco do Tatu. Na Via N1, o acesso à alça oeste da rodoviária também permanecerá fechado.

À medida que a manifestação descer para o Congresso Nacional, o Departamento de Trânsito liberará o tráfego. O órgão contará com o apoio de 50 agentes, 20 viaturas operacionais, três guinchos, duas empilhadeiras e uma aeronave.

Recomendações
A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social recomenda aos pais ou responsáveis que identifiquem as crianças e evitem expô-las a situações de risco. Os participantes não devem levar objetos cortantes que possam causar riscos ou comprometer a segurança dos demais. Caso percebam pessoas ou grupos com clara intenção de tumultuar, os manifestantes devem avisar os policiais militares que estiverem mais próximo para estes agirem preventivamente.

Devido ao fluxo intenso de pessoas durante o protesto, também orienta-se não estacionar ao longo das vias da área central do Plano Piloto.

Negociação
A Esplanada dos Ministérios será ocupada apenas por manifestantes pró-governo, já que aqueles a favor do impeachment abriram mão do local depois de negociação conduzida pela secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar. Pelo acordo, os organizadores dos movimentos Acampamento Patriota, Ocupa Brasília, Aliança dos Movimentos Democráticos e Resistência Popular desistiram do agendamento feito na secretaria para que grupos divergentes não ocupassem o mesmo lugar.

Também ficou combinado que os representantes da CUT e do PT não ocuparão a Esplanada dos Ministérios em 17 de abril, desde que esta não seja a data de votação do impeachment. (Com informações Rafaela Felicciano, Mirelle Pinheiro e da Agência Brasília)
 
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FONTES: 
 
 

ATENÇÃO: Coreia do Norte pede que população se prepare para a fome

Jornal estatal pediu para que a população se prepare para uma possível escassez de alimentos e graves dificuldades econômicas

Na última segunda-feira (28), a Coreia do Norte instruiu a população a se preparar para uma possível escassez de alimentos e graves dificuldades econômicas, mas ressaltou que a situação não é de desespero porque “o caminho para a revolução é longo e árduo”. As informações são do site da revista Times .

A informação, publicada pelo jornal estatal Rodong Sinmun , em editorial, vem menos de um mês depois de o Conselho de Segurança da ONU votar a favor de sanções mais duras ao país por causa dos testes nucleares.

Kim Jong-un, líder norte-coreanoFoto: Agência Brasil

O editorial afirma que as dificuldade podem provocar outra “marcha árdua”, termo atribuído à fome que atingiu o país em meados da década de 1990, matando milhões de pessoas. “Podemos ter outra marcha árdua, durante a qual teremos de mastigar raízes de plantas mais uma vez”, relatava a publicação.

O jornal ainda pediu uma “campanha de 70 dias de lealdade ao líder supremo” Kim Jong Un. O país estaria exigindo que todos de Pyongyang, capital da Coréia do Norte, entreguem cerca de 2 libras de arroz para os armazéns estatais a cada mês.

Segundo o The Telegraph , também foi pedido cerca de meio milhão de toneladas de ajuda alimentar para outros países. No entanto, no mês passado, chegaram apenas 17.600 toneladas.
 
 
FONTE:

DENÚNCIA GRAVE: "Há um sistema de corrupção generalizada no Brasil"

O juiz do Supremo Tribunal brasileiro, Gilmar Mendes, que confirmou a suspensão da posse de Lula da Silva como ministro, considerou que "há um sistema de corrupção generalizada" no país.

© Lusa

Em entrevista à Lusa, o juiz, que está em Portugal para um colóquio de direito constitucional, afirmou que há corrupção "certamente no que diz respeito ao financiamento de campanhas, basta ver as listas de quaisquer empresas".

"Nós tínhamos até recentemente, antes da decisão do Supremo (Tribunal Federal), um sistema de financiamento privado: as empresas é que financiavam a política na sua substância. Mas é bem provável que esse sistema tenha sido bastante adensado, sofisticado, nesses últimos anos", avaliou o magistrado.

Para Gilmar Mendes, o magistrado Sérgio Moro, que lidera a Operação Lava Jato no Brasil, está a fazer um "bom trabalho", "positivo e correto", submetido a um grande desafio, a uma grande pressão".

"Aqui ou acolá podem estar ocorrendo exageros", mas "é preciso reconhecer que é um trabalho de um juiz de primeiro grau [instância]" e "se nós formos aquilatar o resultado até aqui obtido, nós temos de reconhecer que é um trabalho extremamente positivo e correto", sublinhou.

O juiz disse que agora serão proibidas doações de empresas às campanhas, mas sublinhou que mesmo assim, poderá haver manipulação para as empresas continuarem a doar recursos para essas campanhas, por isso, defende uma reforma política.

Gilmar Mendes está em Portugal para participar num colóquio sobre direito constitucional para onde chegou a estar previsto o vice-presidente brasileiro, Michel Temer, que já cancelou a presença.

O encontro tem sido apontado pela imprensa brasileira como um momento de articulação das lideranças da oposição brasileira, algo que Gilmar Mendes recusa.

"Claro que não e seria até um tanto ingénuo pensa que, a partir de um seminário, se fosse estabelecer um novo Governo. É que os nervos no Brasil estão um tanto quanto tensionados e propiciam este tipo de historieta. Em rigor, isso é um despropósito", disse à Lusa o magistrado.

Gilmar Mendes está em Lisboa para participar no IV Seminário Luso-Brasileiro de Direito, promovido pelo Brasília do Instituto Brasiliense de Direito Público (EDB/IDP - do qual Gilmar Mendes é cofundador) e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL), entre 29 e 31 de março.

Gilmar Mendes considera que o uso da figura do ?impeachment' (destituição) para afastar a Presidente brasileira, Dilma Rousseff, está a revelar as fragilidades do sistema presidencialista.

No entanto, "inegavelmente, nós temos factos muito graves" que sustentam a acusação feita pelo Congresso federal brasileiro, considera o magistrado, que se mostra preocupado mas também satisfeito com os efeitos da operação Lava Jato na crise institucional.

Gilmar Mendes recusa também a polarização da sociedade brasileira, entre ricos e pobres, na contestação ao Governo e ao Partido dos Trabalhadores (PT) de Dilma Roussef, defendendo ser "claro que não existe" essa divisão, desafiando o mundo a observar quem se manifesta.

"Temos de tudo nessas manifestações", diz, dando o exemplo da marcha de "mais de um milhão de desempregados em São Paulo", cidade onde "as empresas estão fechando" e existe "uma crise económica".

Os defensores do Governo, sublinhou, têm "mais um discurso para arranjo político", mas o argumento "não tem nenhuma consistência".

Integrantes do Governo de Dilma Rousseff encaram o evento em Lisboa como um pretexto encontrado por Gilmar Mendes para reunir alguns dos principais líderes do movimento pró-destituição, com vista a tentar derrubar a Presidente, segundo a imprensa brasileira.

Estão confirmadas as presenças dos senadores Aécio Neves e José Serra, ambos do Partido da Social Democrata Brasileira/PSDB, da oposição, além do presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, e do magistrado do STF Dias Toffoli, entre outros convidados.


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Judeus argentinos criam escala para medir atentados

A comunidade judaica na Argentina inventou uma escala para medir atentados, que designou por Amia, à semelhança da Richter, que mede a amplitude dos sismos.

© iStock

A referência é a do balanço de vítimas do ataque a uma entidade judaica em Buenos Aires, que provocou 85 mortos e 151 feridos, em 18 de julho de 1994.

O grau 1 corresponde a este balanço do atentado ao edifício que acolhia as instituições judaicas na Argentina, entre as quais a Associação Mútua Israelita Argentina (AMIA), que foi pulverizado pela explosão de uma carga explosiva.

"Vinte e um anos depois, procuramos estimular a memória das pessoas, introduzindo um instrumento que pode ser utilizado no mundo inteiro: uma nova unidade de medida dos atentados terroristas", anunciaram os criados da escala Amia no seu sítio na internet.

Os promotores do projeto -- um engenheiro, um economista, um arquiteto e um físico -- e uma sociedade de marketing criaram o sítio gradosamia.com, que recenseia uma seleção de atentados.

Assim, os atentados de 13 de novembro em Paris atingiram 1,62 graus na escala Amia, enquanto os de 11 de setembro de 2001 em Nova Iorque alcançaram os 14,7. Os recentes atentados em Bruxelas foram avaliados em 0,8 graus Amia.


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GOLPE DOS COMUNISTAS EM ANDAMENTO: Supremo confirma decisão que tirou de Moro investigações sobre Lula

Corte ainda vai analisar o que poderá voltar para a primeira instância.

Relator disse que uma das gravações com Dilma pode ser invalidada.

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou nesta quinta-feira (31) a decisão da semana passada do ministro Teori Zavascki – relator dos processos da Lava Jato na Corte – de retirar do juiz federal Sérgio Moro as investigações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O magistrado também havia determinado o sigilo sobre gravações do ex-presidente com diversas autoridades, incluindo a presidente Dilma Rousseff.

Com a decisão, os autos irão ficar sob a responsabilidade do STF, que depois vai analisar, no mérito do caso, o que deve permanecer sob investigação da Corte e o que deverá ser remetido de volta para a primeira instância, por envolvimento de pessoas sem prerrogativa de foro.

As apurações tratam, por exemplo, da suspeita de que construtoras envolvidas em corrupção na Petrobras prestaram favores ao ex-presidente na reforma de um sítio em Atibaia (SP) e de um tríplex em Guarujá (SP).

Votaram favoravelmente à decisão liminar (provisória) de Teori Zavascki os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski.

Somente os ministros Luiz Fux e e Marco Aurélio Mello votaram a favor de separar, de imediato, as investigações, para trazer ao STF somente elementos relacionados a autoridades com o chamado foro privilegiado.

Tanto a decisão liminar de Teori Zavascki, quanto o julgamento desta quinta, não interferem na liminar concedida no dia 18pelo ministro Gilmar Mendes que suspendeu a nomeação de Lula para a chefia da Casa Civil.

Formalmente, portanto, Lula continua sem o chamado foro privilegiado. As investigações subiram ao STF por causa do envolvimento de outras autoridades que só podem ser investigadas pela Corte.

Ao reafirmar seu decisão liminar na sessão desta quinta, Teori argumentou que a decisão de Moro de divulgar as conversas interceptadas de Lula “feriu a competência” do STF.

“O magistrado, ao constatar a presença de autoridades com prerrogativa de foro, deveria encaminhar conversas interceptadas para o Supremo Tribunal Federal. A decisão de divulgar as conversas da presidente, ainda que encontradas fortuitamente, não poderiam ter sigilo retirado por juiz de primeira instância”, afirmou.

'Usurpação de competência'
Mais cedo na sessão, o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, alegou que a decisão do juiz federal do Paraná foi uma “usurpação” de competência do STF. Cardozo também invocou o direito à privacidade ao contestar a divulgação das conversas.

“No caso específico da senhora presidenta da República, houve, sim, violação às regras de segurança nacional. Não porque o conteúdo da fala afete a segurança nacional. Mas porque o sigilo telefônico da chefia do Executivo, da chefe de governo e da chefe de Estado, é questão de segurança nacional”, ressaltou o chefe da AGU.

Um dos únicos ministros a divergir de Teori Zavascki quanto à remessa das investigações, Fux disse que discordava do “sobrestamento de tudo”, em referência à determinação de suspender todo o caso de Lula.

“Entendo que não se deve sobrestar as ações em relação a imputados que não têm prerrogativa de foro, porque as ações não são conexas, os fatos são complemente diferentes e não gerarão um processo simultâneo”, observou o ministro.

Validade das interceptações
No momento em que leu seu relatório, Teori Zavascki indicou que uma das gravações entre Lula e Dilma, captada no último dia 16, pode ser invalidada como prova. A conversa foi interceptada após decreto de Moro que encerrou as investigações e a própria escuta.

“Uma das mais importantes conversas tornadas públicas foi gravada depois de ter sido suspensa a ordem de interceptação. De modo que será muito difícil convalidar a validade dessa prova. Mas isso de qualquer modo não está aqui em questão”, afirmou.

A validade da gravação como prova num eventual processo contra Lula ou Dilma será analisada posteriormente, no curso de um inquérito, por exemplo.

Ao analisar a gravação, para suspender Lula da Casa Civil, o ministro Gilmar Mendes, por exemplo, viu indícios de desvio de finalidade por parte de Dilma. À mesma conclusão chegou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em parecer enviado ao STF. A suspeita é que a nomeação ocorreu para suspender e atrasar as investigações sobre Lula.





FONTE:

Atirador dispara em faculdade nos Estados Unidos e deixa mortos

Dez pessoas morreram; Obama defende controle de armas.

Imprensa diz que atirador era Chris Harper Mercer, de 26 anos; ele morreu.

Um atirador disparou nesta quinta-feira (1º) na Umpqua Community College, faculdade comunitária no estado do Oregon, nos Estados Unidos. A faculdade, que fica a 9,7 km da cidade de Roseburg, foi fechada. A polícia foi ao local, houve troca de tiros com o suspeito, e ele morreu.

Segundo o jornal "The New York Times" e as redes de TV NBC News e CBS News, o atirador seria Chris Harper Mercer, de 26 anos. As emissoras dizem que o nome foi revelado por diversas fontes policiais.

Dez pessoas morreram, segundo disse o xerife do condado de Douglas, John Hanlin, em coletiva de imprensa, sem especificar se o atirador está entre os 10 mortos. Outras 7 pessoas ficaram feridas, sendo três em estado crítico. Ele informou que o atirador era um homem que foi localizado em uma sala de aula. Segundo o xerife, houve troca de tiros, e o suspeito foi morto. Os policiais não ficaram feridos. A governadora do Oregon, Kate Brown, disse em pronunciamento em Portland que o atirador teria 20 anos.

Os feridos foram transportados para receber atendimento médico. Outros estudantes e funcionários da faculdade foram levados de ônibus a um centro do condado para encontrar seus familiares.

O presidente Barack Obama agradeceu os policiais que agiram no local e lamentou as mortes em pronunciamento na Casa Branca, em Washington. Disse que seus "pensamentos e orações" estão com as famílias das vítimas, mas que dizer isso não é suficiente. O presidente criticou a facilidade de se obter armas no país e disse que as mortes em massa já viraram "rotina".

"Não deveria ser tão fácil para uma pessoa que queira ferir outras pessoas conseguir uma arma", afirmou o presidente, sem esconder sua irritação. "Qualquer pessoa que faça isso tem uma doença em sua mente", disse. "Somos uns dos maiores países que assiste a essas mortes em massa a cada mês".

Em seu discurso, disse que o país gasta trilhões de dólares para impedir ataques terroristas no país, mas que o Congresso impede a reunião de dados sobre mortes por armas. E pediu ao Congresso para legislar sobre o controle de armas.

Policiais verificam mochila dos estudantes da Umpqua Community College depois que um atirador disparou no campus (Foto: Mike Sullivan/Roseburg News-Review via AP)

Número de mortos
O gabinete do xerife do condado de Douglas diz em comunicado que recebeu relatos do tiroteio às 10h38 locais (14h38, pelo horário de Brasília).

"Aproximadamente às 10h38, recebemos relatos de um tiroteio no Umpqua Community College. As unidades da polícia de várias jurisdições responderam. Estudantes e professores estão sendo transferidos para o Douglas County Fairgrounds e podem ser encontrados lá. Não temos mais informações neste momento", afirma a nota do gabinete.

Até às 20h30 (horário de Brasília) o número de mortos no incidente não estava claro. A rede CNN informava que 10 pessoas morreram e 20 ficaram feridas com os disparos. Já a agência Reuters diz que a imprensa local informava 15 mortos citando a polícia do Oregon. E o procurador-geral do estado disse à afiliada da rede NBC em Portland que 13 pessoas tinham morrido.

Uma testemunha disse ao jornal "Roseburg News-Review" que o atirador perguntou a religião dos estudantes antes de atirar. Kortney Moore, de 18 anos, disse que viu seu professor ser atingido na cabeça e que o atirador disse para todos se deitarem no chão. Depois, o atirador pediu para as pessoas se levantarem e dizerem suas religiões e, então, começou a disparar, disse a estudante ao jornal local.

Estudantes e familiares se reúnem após o tiroteio que deixou na Umpqua Community College, faculdade comunitária no estado do Oregon (Foto: Ryan Kang/AP)

A polícia do estado informou em comunicado apenas que um atirador atuou no local que ele não representa mais uma ameaça para a comunidade.

A faculdade publicou no Twitter um aviso de que as atividades programadas para o próximo final de semana foram cancelada e que o campus ficará fechado até a próxima segunda-feira (5), sem mencionar o incidente.

A rede CNN informa que a faculdade tem alunos com idade média de 38 anos. Não é uma faculdade tradicional, mas uma instituição para pessoas que estão mudando de carreira para atividades mais técnicas, como enfermagem.

Funcionários, professores e alunos são removidos do campus da faculdade Umpqua em Roseburg, Oregon, após tiroteio (Foto: Michael Sullivan/The News-Review/AP)

Estudantes são revistados ao sair da faculdade Umpqua, no Oregon, após atirador invadir e disparar (Foto: Mike Sullivan/Roseburg News-Review via AP)

Segundo a Every Town for Gun Safety, uma iniciativa que luta pela diminuição da violência decorrente de armas de fogo, o ataque no Oregon foi o 45º em instituições de ensino nos EUA somente em 2015.

Lei no Oregon
O Oregon é um dos estados americanos que permitem a entrada com armas de fogo no campus das universidades públicas – as instituições podem proibi-las apenas dentro dos edifícios.

Ambulâncias chegam com feridos ao hospital Mercy, em Roseburg, apos atirador disparar na faculdade Umpqua (Foto: Aaron Yost/Roseburg News-Review via AP)

Ambulâncias chegam com feridos ao hospital Mercy, em Roseburg, depois que um atirador disparou nesta quinta-feira (1º) na faculdade Umpqua, no Oregon (Foto: Aaron Yost/Roseburg News-Review via AP)

De acordo com o projeto Armed Campuses, que monitora as leis relativas ao tema em cada estado do país, em 2011 a Justiça decidiu que as universidades e escolas públicas do Oregon não tinham mais autoridade para proibir a entrada com armas em seu espaço físico.

A lei permite que cada instituição restrinja armas somente dentro dos edifícios, alojamentos, centros de eventos e salas de aula.

A regra não vale para universidades privadas, que ainda têm o direito de proibir as armas em todo o seu espaço.
 Imagem do Google Earth mostra imagem de satélite do Umpqua Community College, onde ocorreu o tiroteio (Foto: Reprodução/Google)

Imagem da faculdade onde ocorreram os tiros, na página da UMPQUA Community College em rede social (Foto: Reprodução/Facebook/UMPQUA)

Umpqua Community College


FONTE:

BIG BROTHER SEM LIMITES: Como o FBI conseguiu desbloquear o iPhone de suspeito de ataque à revelia da Apple?

Após várias semanas, ordens judiciais e recursos, o FBI finalmente conseguiu desbloquear o celular de um dos responsáveis pelo ataque que matou 14 pessoas em San Bernardino (Califórnia).

FBI desbloqueia iPhone de terrorista sem ajuda da Apple

Ideia de software para permitir acesso à iPhone poria privacidade de usuários em risco, segundo AppleFoto: Getty Images

"Conseguimos acessar com sucesso a informação guardada no iPhone de (Syed) Farook", disse o Departamento de Justiça dos EUA. "Não precisamos mais da ajuda da Apple", diz a petição do órgão que encerra a batalha legal com a fabricante do celular.

Assim, chegou ao fim a disputa de seis semanas desde que o FBI pediu a Apple para desenvolver uma "chave mestra" ou "supersenha" para acessar a informação contida no iPhone de Farook, que matou 14 pessoas com a mulher em um tiroteio em San Bernardino.

O FBI dizia que informações no celular poderiam ajudar a elucidar o caso. Acessar a memória do telefone é mais complicado do que se possa imaginar - o desbloqueio comum apaga os dados do aparelho.

A Apple negou o pedido, argumentando que isso poria em risco a privacidade de seus usuários, já que uma chave-mestra poderia ser utilizada em qualquer dispositivo.

Mas a ação, longe de acabar com o debate, fez surgir uma série de perguntas sobre as ferramentas utilizadas e o futuro a privacidade dos dados em dispositivos móveis.
Como o FBI acessou a informação?

Até o momento, não se sabem os detalhes técnicos. E é pouco provável que se saiba oficialmente. Não há nada que obrigue o FBI a revelar o que fez.

O que se sabe é que isso foi feito por uma "terceira parte", ou seja, uma empresa externa.

Analistas dizem que é praticamente impossível que outra empresa tenha conseguido prover a chave-mestra ou supersenha para acessar o sistema de segurança iOS da Apple.

"É possível mas pouco provável que eles tenham conseguido desencriptar e encriptar (o sistema operativo)", diz à BBC Mundo David Gibson, vice-presidente de Estratégia e Desenvolvimento de Mercado da Varonis.

O mais provável, segundo o especialista, é que tenha sido um "ataque de software".

Isso seria feito por meio de uma empresa de desbloqueio de informação, o que na indústria se denomina análise forense de telefones celulares.

Não é o mesmo que um "desbloqueio" comum de um iPhone, que pode ser feito por uma empresa telefônica ou um provedor "pirata". Esse desbloqueio faz o iPhone voltar a seu estado original, apagando toda a informação existente.

Segundo Jerónimo García, diretor da consultoria de serviços informáticos Sidertia Solutions, a maneira mais lógica seria eles terem usado um "exploit" (ferramenta de software projetada para aproveitar uma falha em um sistema de informações) que explore uma vulnerabilidade no gestor de arranque do iOS, iBoot, responsável por carregar o modo de recuperação.

Assim, "seria possível controlar o mesmo e, assim, evitar a limitação da senha", assegura o diretor à BBC Mundo.

Outra possível forma de desbloquear o aparelho sem perder a informação é clonar uma "imagem" do telefone, uma cópia física do dispositivo para testar senhas sem bloquear o telefone.

"Você obtém uma imagem lógica e vai rastreando com ela."

Assim, quando o telefone se bloqueia após dez tentativas, é possível "continuar a ação com alguma das cópias da imagem".
Quem desafiou a Apple e ajudou o FBI?

O FBI não quis identificar a "terceira parte" que conseguiu acesso à informação e, segundo a assessoria de imprensa do órgão, isso não será revelado.

Mas todos os olhares estão sobre a Cellebrite, uma empresa de origem israelense com escritórios em diferentes partes do mundo, entre elas EUA, depois que o jornal israelense Yedioth Ahronoth revelou na quarta-feira passada o suposto vínculo.

A Cellebrite confirmou à BBC que trabalha com o FBI, mas não quis dar detalhes.

No dia 21 de março, o FBI realizou um contrato de compra com a Cellebrite por US$ 15 mil (ver foto) por um "software de informação tecnológica".

No entanto, ele teria relação com a "renovação do software UFED para sete máquinas" em Chicago.

A BBC Mundo tentou obter mais detalhes do contrato, mas até a conclusão desta reportagem o FBI não respondeu.

No mesmo 21 de março o FBI assegurou que trabalhava com uma "parte externa" que havia desenvolvido uma forma de quebrar a segurança do iPhone de San Bernardino.
Caixa de pandora?

A pergunta hoje, segundo especialistas, não é quem fez, mas se esta é ou não uma solução definitiva que solucione conflitos como o que ocorreu entre a Apple e o FBI, entre o direito à privacidade de dados e a segurança nacional.

"Hoje é a Apple, mas poderia ser qualquer outra", disse à BBC Mundo Joel Bollo, diretor executivo da companhia sueca de análise forense de dados MSAB, uma das principais competidoras de Cellebrite.

"O principal tema agora é como manter nossos telefones seguros, prevenir a vigilância massiva e ao mesmo tempo cumprir com os requerimentos necessários para manter o bem comum", explica Bollo, que se autodenomina inimigo da cibervigilância massiva.

"Temos muitos clientes. O FBI é um deles", explica seu diretor executivo ao ser consultado.

A empresa criou um sistema denominado Tecnologia de Acesso a Controle Forense (FACT, segundo a sigla em inglês) que pode ser utilizado em futuros casos como o do iPhone de San Bernardino.

O sistema se vende como uma terceira via para os casos onde, como em San Bernardino, os órgãos de inteligência e segurança nacional requerem acesso à informação sem ter que criar uma "chave mestra" que ameaça a segurança e privacidade do resto dos usuários.

O método utiliza pares distintos de senhas para encriptar e desencriptar informações. Ou seja, além de ter o dispositivo fisicamente, é preciso ter dois pares de senhas: um gerado pela agência governamental que requer a informação e outra pela empresa que faz o dispositivo.

A senha usada para cada caso específico requerido por lei pode ser configurada para um número finito (normalmente de 1 a 5) de usos, depois dos quais se torna inválida.

Além disso, só com ambos os pares de senhas é possível extrair os dados do dispositivo móvel.
Foto: FPDS

Algum dia saberemos como o FBI obteve a informação?

A Apple anunciou que fará todo o possível para que o FBI revele com conseguiu acessar a informação.

Mas é mais provável que isso não ocorra.

"É difícil que o FBI torne público o método", explica García, já que "é muito provável que a utilizem em futuros casos".

Provavelmente, o nome da empresa que fez isso também não será revelado.

A lei americana permite que as autoridades preservem a fonte de informação e quando ela é confidencial, e também permite proteger os métodos de coleta de dados sensíveis de inteligência.

Para especialistas, é pouco realista acreditar que aparelhos seriam "impenetráveis"Foto: BBC
Como evitar que seu telefone seja vigiado?

A primeira coisa que tem que ficar clara é que não há tecnologia à prova de falhas.

"É pouco realista pensar que um aparato que guarda informação, seja um smartphone ou outro, seja impenetrável", diz Gibson.

Mas o fato de alguém ter desenvolvido uma tecnologia que aproveite uma falha "abrirá um debate nada agradável para a Apple", assegura García.

Uma das grandes vantagens que a Apple explora em termos de marketing é a segurança de privacidade em seus dispositivos.

"Se o FBI aproveitou alguma falha no hardware do dispositivo, o problema para a Apple é altamente complexo, já que obrigaria a fazer a troca de dispositivo, ou que os usuários assumam o risco", diz García.

"Se fosse uma falha lógica, identificada pela Apple, como em tantas outras ocasiões, uma nova versão do iOS resolveria o problema."

É isso que faz a Apple cada vez que detecta uma metodologia para desafiar a segurança de seu sistema operativo.

A última atualização do iOs foi lançada em 21 de março.


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VIA:
http://noticias.terra.com.br/mundo/como-o-fbi-conseguiu-desbloquear-o-iphone-de-suspeito-de-ataque-a-revelia-da-apple,eae4931c8f6edd995ac3e2cd91c8d26cbf5281g2.html

ALERTA VERMELHO: Pistola em formato de smartphone será lançada nos EUA


Ideal Conceal / Reprodução

Iniciativa da startup Ideal Conceal já causa polêmica

Nos Estados Unidos, em breve, será possível comprar uma pistola em forma de smartphone. A arma terá calibre de 380, comportará duas balas e custará US$ 395. O lançamento do novo produto, produzido por uma startup em Minnesota, a Ideal Conceal, já se tornou polêmica e reacendeu o antigo debate sobre o porte de armas de fogo no país.

Foto: Ideal Conceal / Reprodução

A nova pistola permitirá o proprietário "transportar a arma com segurança e escondê-la em grande estilo", publicou o site que promove a invenção. "Deste modo não será necessário portar uma 38 amarrada na cintura, agora será possível mantê-la no bolso da calça", disse o CEO do Ideal Conceal, Kirk Kjellberg, acrescentando que assim pode-se carregar a arma em qualquer ocasião.

Para o diretor da Associação Nacional da Organização da Polícia nos EUA, Bill Johnson, a invenção tornará o trabalho de segurança e de aplicação da lei mais difícil, principalmente em meio à ameaças terroristas que assombram o mundo ultimamente. "Em geral todas as armas disfarçadas são motivo de preocupação", disse o policial.

Veja mais fotos:

Foto: Ideal Conceal / Reprodução

Foto: Ideal Conceal / Reprodução
Ansa



FONTE:
http://noticias.terra.com.br/mundo/estados-unidos/pistola-em-formato-de-smartphone-sera-lancada-nos-eua,db38ef64fb5a6062409289ece6c4e7a9u1ko8mec.html 

terça-feira, 29 de março de 2016

FOSFOETANOLAMINA: ONCOLOGISTA AMERICANO AFIRMA QUE AGÊNCIAS REGULADORAS IMPEDEM A CURA DO CÂNCER!!!

Obstáculos impostos por médicos e agências reguladoras

A poucos dias de sancionar lei que garante o acesso dos pacientes de câncer à substância Fosfoetanolamina Sintética, a presidenta Dilma Rousseff bem poderia se debruçar sobre a entrevista do médico oncologista americano, Vincent DeVita. Aos 80 anos, ele se recupera de um câncer de próstata contraído há cinco. E garante: o tratamento ou cura do câncer poderia estar muito mais evoluída não houvesse resistência de médicos ou das agências reguladoras para aprovar medicamentos alternativos - qualquer semelhança com o momento brasileiro, que encontra resistência da Anvisa, não deve ser encarado como "mera coincidência".

Aprovada primeiro na Câmara e em seguida no Senado Federal, a Fosfoetanolamina Sintética tem apresentado inquestionáveis resultados positivos aos pacientes que dela fazem ou fizeram uso. Mas, é bom esclarecer, a afirmativa se restringe ao composto produzido e monitorado por pesquisadores da USP de São Carlos. Os equivalentes produzidos nos testes da Anvisa, e que não obedeceram as escalas de produção determinadas pelos cientistas da Universidade, deram resultado inócuo. Mas talvez não tenha sido apenas obra do acaso (leia aqui).

Há evidentemente uma indisposição de alguns dos estudiosos da Anvisa na pesquisa da Fosfo. Um deles, cujo nome não merece o esforço da pesquisa no Google, chegou a dizer que não gastaria R$ 100 mil para fazer testes - tal seu descrédito. E por que então participou da pesquisa se já tinha em mente uma opinião negativa sobre a Fosfo (deu raiva e fui lá buscar o nome dele sim: Carlos Gil - olha o link da entrevista dele aqui)? Um apressado perguntaria: para derrubá-la e desmoralizá-la?

No domingo (27) a Anvisa procurou a imprensa amiga (O Globo) para se queixar do parlamento brasileiro. Disse que as duas casas humilharam os cientistas da Anvisa ao não respeitarem os testes ali realizados - e que atesta que a Fosfo não serve para coisa alguma.

Mas a queixa é uma bobagem: as duas casas humilham o povo brasileiro diariamente - e não tem ouvido tanta queixa do lado de cá quanto merecem. Além disso, a Anvisa, para onde telefonamos (aqui do Conexão) por dias e dias em busca de notícias tem se especializado em olhar e viver para o próprio umbigo. Jamais convidou cientistas da USP para participarem dos testes e, quando o fizeram, foi para legitimar o trabalho cujo resultado prático já estava determinado - conforme se viu.

Não há dúvida de que a presidenta Dilma Rousseff vai ser pressionada a ratificar o chamado "estudo" da anvisa que condena o composto. Uma mobilização, a maior de todas, se faz necessário, portanto. Mas cabe aqui um pedido para a presidenta ou à sua assessoria: conversa com a Nathy, a Raiane e outros tantos pacientes de câncer que apresentaram claros sinais de melhora - e do estancamento da dor - a partir da Fosfo!

E leia também a entrevista do médico oncologista americano. Vale a pena. Ele sabe que agências reguladoras e médicos interessados e outros temas atrapalham muito a vida de quem quer viver. E isso tem impedido que matemos, de maneira definitiva, o câncer.

"Temos as ferramentas para erradicar o câncer", diz oncologista americano

Os obstáculos não são científicos, e sim impostos por médicos e agências regulatórias, diz Vincent DeVita, que dirigiu o Instituto Nacional de Câncer dos Estados Unidos

Por Marcela Buscato, da revista Época

O oncologista americano Vincent DeVita faz parte da história do câncer. Na década de 1960, ainda como um iniciante no Instituto Nacional de Câncer (NCI, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, encontrou médicos destemidos que se aventuravam em testar combinações tóxicas para combater tumores que sempre foram sentenças de morte. Lá, desenvolveu um tratamento quimioterápico para câncer de mama e outro que passou a curar 80% dos casos de linfoma de Hodgkin, que ataca o sistema linfático. A visibilidade lhe garantiu a posição de diretor, entre 1980 e 1988, do NCI, onde foi um dos protagonistas da guerra contra o câncer, um esforço de pesquisa financiado pelo governo americano para desenvolver novos tratamentos. Hoje, aos 80 anos, após enfrentar um câncer na próstata, DeVita resolveu contar os bastidores dessa história em sua biografia, The death of cancer (A morte do câncer, na tradução para o português), que chegou às livrarias americanas em novembro, sem previsão de edição no Brasil. "Agora, estou no fim de minha carreira e posso falar algumas coisas que incomodam as pessoas", disse a ÉPOCA de Connecticut, nos Estados Unidos, onde trabalha no Centro de Câncer da Universidade Yale. DeVita acusa a agência que controla a aprovação de drogas nos Estados Unidos, a FDA, de atrasar os novos tratamentos e diz que muitos médicos não prescrevem os tratamentos adequados por não acreditar na cura. "Não somos limitados pela ciência, mas por nossa inabilidade em fazer bom uso da informação e dos tratamentos que existem."

ÉPOCA - O título de seu livro é A morte do câncer. O senhor acredita que alcançaremos a cura?
Vincent DeVita - Temos as ferramentas para erradicar o câncer. Ele não será mais um grande problema de saúde pública. Estamos curando mais pacientes. Em alguns casos, ele já foi convertido em uma doença crônica, que não coloca a vida em risco num curto espaço de tempo. O melhor exemplo é a leucemia mieloide crônica, causada por um defeito genético específico. Em 2001, foi lançada uma droga que age contra essa anormalidade celular. Tudo o que os pacientes têm de fazer é tornar uma pílula diariamente. Nem sabemos qual é a duração média da vida dos pacientes porque é muito próxima da expectativa normal. É quase como ser um diabético.

ÉPOCA - O câncer são várias doenças diferentes. Por que o senhor é otimista sobre curas diversas?
DeVita - O contexto hoje é muito diferente em comparação com o de quando comecei na área, nos anos 1960. Hoje, a célula cancerígena não é mais uma caixa-preta para nós. É um diagrama, e podemos ler diagramas. Entendemos quais são os estágios por que passa uma célula cancerígena, o que a impulsiona. Temos ferramentas para lidar com cada uma dessas etapas. A ciência do diagnóstico e do tratamento é tão forte agora que não parará mais de se desenvolver. É esta mensagem que quero passar: a ciência está marchando em frente. A aplicação, entretanto, não está se movendo rápido o suficiente. Estamos limitados por nossa inabilidade em fazer bom uso da informação e dos tratamentos que já temos. Por vezes demais, vidas acabam não em razão do câncer em si, mas por causa da burocracia exigida durante o desenvolvimento de novas drogas e por causa de médicos que não defendem seus pacientes. Eles têm medo de arriscar, relutam em abandonar crenças antigas. Eu os chamo de oncologistas hesitantes.

ÉPOCA - Como se comportam os oncologistas hesitantes?
DeVita - Não sei como o câncer é tratado no Brasil. Se é como nos Estados Unidos, acho que muitos profissionais não tratam a doença de uma maneira agressiva o suficiente para derrotá-la. Eles confundem criar um estado crônico verdadeiro, uma vida longa com câncer, com alguns meses extras de vida. Os oncologistas mais antigos tendem a ser mais negativos. Na década de 1960, quando surgiram os primeiros tratamentos quimioterápicos, muitos tinham dificuldade em prescrever da maneira correta porque era tóxico. Afinal, por que deixar o paciente mais doente? A resposta é que, se aplicada adequadamente, a quimioterapia deixa a pessoa doente, mas, quando termina, o paciente volta a se sentir bem e está curado. Os médicos jovens já são mais positivos, e alguns muito bons em tratamentos agressivos. Mas ainda lhes ensinam que é mais seguro não usar a palavra "cura" para câncer. Os médicos têm medo, não querem ser desmentidos. De repente, o paciente está indo bem e tem uma recaída. Eles sentem que o desapontaram.

ÉPOCA - É pouco provável que esse tipo de comportamento seja causado apenas por crenças pessoais. O sistema de saúde tem alguma influência?
DeVita - Muitos médicos agora se baseiam em diretrizes elaboradas com base em estudos e consensos formulados por painéis de especialistas. Elas ditam quando e como os tratamentos devem ser usados e servem como parâmetro para a FDA, a agência que regula a aprovação de medicamentos nos Estados Unidos, decidir se um novo tratamento é mais ou menos eficaz que o anterior. Os planos de saúde também se baseiam nessas diretrizes para decidir se cobrirão ou não um tratamento. Por causa desse contexto, os médicos acabam sendo incentivados a não desviar demais dos padrões, o que os inibe de tentar algo novo. Pacientes que talvez pudessem ser curados por novas abordagens morrem. Essas diretrizes precisam ser atualizadas com frequência, e elas raramente são, porque isso exige tempo e dinheiro. Existe também a dificuldade de o médico encaminhar o paciente para tratamentos de ponta, em fase experimental. Temos 68 centros de câncer nos Estados Unidos. Para inscrever um paciente em um teste longe de onde ele mora, é preciso verificar se o seguro dele cobre despesas médicas fora da área dele. É o tipo de problema que afasta os pacientes da terapia correta.

ÉPOCA - O senhor diz que a FDA é um dos obstáculos que dificultam a modernização dos tratamentos. Por quê?
DeVita - A FDA faz muito mais requisições do que deveria para aprovar drogas contra o câncer. É claro que precisamos de regras, mas não de todas as que temos agora. Um dos requisitos é que as drogas sejam testadas separadamente, quando sabemos que os melhores resultados são conseguidos em conjunto. Agora, além disso, a FDA está pedindo que as combinações de drogas também sejam testadas. Isso vai atrasar mais o processo. É preciso ter padrões diferentes para testar drogas em pacientes que podem não ter mais que seis meses ou um ano de vida. Câncer é a doença crônica mais curável, mas também a mais fatal. É diferente de diabetes, hipertensão ou artrite, casos em que os pacientes vivem com a doença por um tempo de vida próximo do normal. Novas drogas para essas doenças precisam ser seguras suficientes para o paciente tomar por muito tempo.

ÉPOCA - Não é um risco diminuir os padrões para aprovar drogas contra o câncer e autorizar medicamentos caros, que aumentarão os custos para o sistema de saúde e que podem expor os pacientes a mais sofrimento, em troca de benefícios não muito grandes?
DeVita - É uma questão complicada. É um erro concentrar-se em custo quando estamos tentando desenvolver novos tratamentos. Primeiro, precisamos descobrir se funciona. Caso sim, mesmo que seja um tratamento caro, ele se tornará mais barato porque haverá competição. Até as drogas mais caras agora se tornarão mais baratas com o passar do tempo.

ÉPOCA - O senhor enfrentou um câncer na próstata há cinco anos. Encarou os problemas que critica?
DeVita - Experimentei todas as inconveniências do sistema médico, todo o sistema como eu o via. Não foi agradável. Foi difícil. Quando recebi o diagnóstico, pensei por um tempo e percebi que alguém precisava fazer por mim o que eu fiz para meus pacientes: insistir para que conseguissem entrar em um novo protocolo de pesquisa ou para que recebessem um tratamento agressivo, com mais ciclos de quimioterapia. Pedi para meu colega Steven Rosenberg, chefe da cirurgia do Instituto Nacional de Câncer, ser meu defensor, e ele aceitou. Meu caso era complicado. Precisávamos achar alguém disposto a fazer uma cirurgia que contrariava as indicações de praxe para o meu caso. Nós encontramos, e foi um sucesso.

ÉPOCA - Qual é seu conselho para quem está lutando contra o câncer e pode enfrentar os mesmos problemas?
DeVita - Encontre um bom médico. Ele terá capacidade para tomar as decisões certas. Há muitas técnicas em desenvolvimento, e ele poderá explorar todas as possibilidades. Sobrevivi porque meus médicos foram corajosos em usar as armas que já tínhamos - as mais antigas, mas que me permitirão usar as novas no futuro, caso eu precise. Onde tínhamos algumas, agora temos muitas e há mais por vir. Com sorte, elas não serão enterradas pelo sistema. Para mim, aos 80 anos, isso significa que meu câncer de próstata agressivo será uma doença crônica em vez de fatal.

NdaR - Dilma, diga SIM à Fosfoetanolamina Sintética
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